Sem dormir dava voltas e mais voltas na minha cama fria.
(A chuva caía la fora, o meu relógio de parede fazia tic-tac sem parar, e eu pensava em ti.)
O meu desejo era apenas um: que estivesses comigo. Então eu iria olhar para ti e sorrir e tu na tua doce voz irias dizer "Amo-te". A seguir trocariamos um pequeno e suave beijo e eu fecharia os olhos e finalmente iria poder adormecer.
Mas tu adormeceste primeiro...
(Tão simples e tão complicado...)
domingo, 14 de dezembro de 2008
domingo, 7 de dezembro de 2008
Piano pérola
Em pé olho-o.
Ah, belo objecto, infinita doçura.
Pecado feito de madeira.
Olho as minhas mãos, os meus dedos: "Técnica Ema! Usa a técnica"
Martelo as teclas brancas, pretas, pretas e depois brancas do piano cor de pérola.
Mas os dedos nao conseguem, a técnica foi-se (como tu te foste) já não sei tocar.
As minhas mãos, antes o meu instrumento, agora são mortas. Sem vida.
E vou martelando as teclas uma a uma, duas, três. Mas é isso: martelar as teclas, pois eu já não consigo tocar com sentimento.
Não, esse foi-se (quando tu foste).
O piano chora, lamenta. E eu, assim como ele, choro. Cai uma lagrima em cima da tecla e, as minhas lagrimas junto com as do piano, tornam-se numa poça.
- Ema tens de usar a técnica.
Mas eu já não sou capaz. Já não consigo tocar, e o meu piano pérola ficará para sempre ao abandono, tornando-se um simples objecto decorativo, lamentando-se todas as noites, chorando.
E as teclas outrora brancas, ficaram amareladas, as pretas sem brilho. Ficará desafinado.
Dantes eu tinha um piano com vida, agora o meu piano morreu.
Como tu...
Ah, belo objecto, infinita doçura.
Pecado feito de madeira.
Olho as minhas mãos, os meus dedos: "Técnica Ema! Usa a técnica"
Martelo as teclas brancas, pretas, pretas e depois brancas do piano cor de pérola.
Mas os dedos nao conseguem, a técnica foi-se (como tu te foste) já não sei tocar.
As minhas mãos, antes o meu instrumento, agora são mortas. Sem vida.
E vou martelando as teclas uma a uma, duas, três. Mas é isso: martelar as teclas, pois eu já não consigo tocar com sentimento.
Não, esse foi-se (quando tu foste).
O piano chora, lamenta. E eu, assim como ele, choro. Cai uma lagrima em cima da tecla e, as minhas lagrimas junto com as do piano, tornam-se numa poça.
- Ema tens de usar a técnica.
Mas eu já não sou capaz. Já não consigo tocar, e o meu piano pérola ficará para sempre ao abandono, tornando-se um simples objecto decorativo, lamentando-se todas as noites, chorando.
E as teclas outrora brancas, ficaram amareladas, as pretas sem brilho. Ficará desafinado.
Dantes eu tinha um piano com vida, agora o meu piano morreu.
Como tu...
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Simplesmente*
Quero fugir, não consigo.
Quero sorrir, não consigo.
Quero ver-te, tento, e não consigo.
Aindo sinto o teu cheiro, o teu toque, as tuas palavras.
E as tuas mãos...
As tuas mãos que me esmagam o coração, como quem esmaga um insecto.
Brincam com ele como uma criança que brinca com uma bola de borracha.
Sangro, choro, grito, morro, sofoco... e a dor não passa.
Quero sentir a tua mão na minha novamente, o teu cheiro na minha pela, a textura do teu cabelo.
Simplesmente quero-te.
Quero sorrir, não consigo.
Quero ver-te, tento, e não consigo.
Aindo sinto o teu cheiro, o teu toque, as tuas palavras.
E as tuas mãos...
As tuas mãos que me esmagam o coração, como quem esmaga um insecto.
Brincam com ele como uma criança que brinca com uma bola de borracha.
Sangro, choro, grito, morro, sofoco... e a dor não passa.
Quero sentir a tua mão na minha novamente, o teu cheiro na minha pela, a textura do teu cabelo.
Simplesmente quero-te.
Desculpem
Peço muita desculpa de não ter respondido ainda aos comentários, mas não tenho tido muito tempo.
Estou a postar isto como resposta e agradecimento aos comentarios gentis que me têm deixado.
Muito Obrigada*
Ema*
Estou a postar isto como resposta e agradecimento aos comentarios gentis que me têm deixado.
Muito Obrigada*
Ema*
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