sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Nas escadas da morte

Nas escadas da mortes eu caminho. Não para cima, para baixo. Tento escapar e não consigo. Algo me corta a respiraçao, e num instante fico sem oxigénio. Tento escapar mas não consigo. Agarras-me com o teu olhar misterioso como se um foco de luz se tratasse e no entanto foges de mim sem eu querer, dançando por entre a multidão que desce as escadas da morte ao meu lado.
Vem.
Fica comigo.
Mas tu vais. Com a tua capa ondulante de negro veludo.
Chego ao fim das escadas. Um coche de ébano espera-me enquanto o seu cavaleiro medita à luz da branca lua que ilumina o céu.
E partimos. Por entre os ciprestes atravessamos a noite de breu. Não me importo com o que irei encontrar, pois sei que talvez estarás comigo ao meu lado. E nessa altura serás meu. Irei sugar o teu sangue, tirando-te a morte e dando-te a vida.

Ao meu lado seremos um só.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

sempre...

Todos somos comprometidos com a Morte. Sempre...
Quer queiramos quer não.
Não vale a pena fugir!

sábado, 18 de outubro de 2008

Afinal

Ouvi dizer que os mortos respiram com luzes transformadas. Que têm os olhos cegos como sangue.
Os mortos devem ser puros. Ouvi dizer que respiram. Correm pelo orvalho dentro, e depois
estendem-se. Ajudam os vivos.
Vejo que a morte é como romper uma palavra e passar.

Mundo

O Mundo não é feito de super heróis.

Apenas

Em 1º lugar: eu escrevo para mim, não para os outros. Quem quiser ver o blog vê, que não quiser ver não vê.

Em 2º lugar: as vezes escrevo coisas sem sentido. Pequenas frases ou palavras também. Quem quiser criticar está a vontade.

Em 3º lugar: Não estou a espera que compreendam.